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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Flores de Pedra


Não me traga mais flores
Quero velas de sangue
E sonhos em pó
Litros de alma incolores
Dançando em volta de mim
Respiro este ser pra me perder em círculos
Troco meus olhos por cacos de vidro
Hoje abraçando a escuridão de uma dúvida
Vendendo meu segredo
Adormeço em teu seio
Escute ela, ela sabe o que diz
Sou só um erro no seu passado
Atrapalhando um presente
Roubando um futuro
Agora sim, acordou?
Trate ele como um doente
Assim como todos que não enxergam ele
Desabafe nos ombros, ela sabe o que diz.

Não me traga mais vida
Já nem tenho mais a dele
Sinta pena e troque de liquido
Assim como todos os fracos foi só mais um
Ele é dela ela é dele eles somos nós
Mas assim como só mais um sou meu único erro
Tua única perca de tempo
Escute!
Deixe, abandone sua pena comum é minha condenação
Coordene os fatos fuja, ainda existe o tempo
O presente é a arma da dor futura
Sim ele esta doente receba o com pena
Com a pena e dó dos que sentem
Sem medo tive medo
Já não era dia, noite ou madrugada
Era só o que era e o que eu fui já não servia mais
Ele nunca entende e quem entende?
Posso voar, cair, beber vidro, e comer fogo
Se um dia sonhei, já não mais
Ele não é capaz divida-se, divida-me

Não me traga mais sonhos
Me traga um gole de morte
Um cadáver vivo
E uma cela escura na bandeja
Abençoem meu sangrem na orquestra do adeus
O único limite ele não conheceu
Ele não presta só duvide ele é a morte
A mentira a doença a dor e o perdão
Só um nada menos nada, menor que o nada

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