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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Céu de Minha Morte


A última gota do meu sangue você bebeu
Não me deu chances, eu tinha sede
E tua alma sangrava desenhando o céu de minha mente
Eu engolia a fumaça pra provar que morte é  dadiva
Dos que sofrem calados e não sabem como mentir
Sempre procurando uma saída ela estava

Mas promessa é ouro quando se doa em alma
E minha vida era só mais uma
E o amor talvez só um
E minha carne era de pedra
E sonhos só vagam
Mas meus olhos eram únicos e teus
Infinitamente teus
Então me propõe a ir
Fazer parte deste vasto céu de amargura
Meu corpo podre, meu único alimento
Meu sangue impuro a última dadiva a secar

Vendi a nascente de minha alma
Precisava de água, sendo assim
Não há mais como voltar atras
Sim irei até o fim quem sabe no infinito não haja julgamento
Desligando as assinaturas dos meus pensamentos
Esperando um lugar mais escuro pra esconder meus ossos
Iremos até la acenderemos uma vela e mataremos nossos pais
Eles querem ir embora não posso deixar
Mas alma é lixo quando se quebra uma promessa
Amor é vaidade, queime meu coração e me rejeite
Eles não são dignos, meu coração sem olhos
Bebendo sangue da nascente da alma
Procuro enxergar a natureza em olhos de peixes

Mas promessa é ouro quando se doa em alma
Vida era só mais uma
E meu amor só mais um
E minha carne sem sangue
E  sonhos vagam...
Mas meus olhos eram únicos e teus
Infinitamente teus
Então, me propõe a ir?

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