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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Sentido


Mesmo nunca sabendo dos passos alheios
Ele sente quando a alma toma outros rumos
Nós nos perdemos dentro de nossos mundos
Enchendo nossas cabeças de sangue e vinho
Mas de cada alma encontrada me fiz dono
Reparti em mil pedaços cada parte inteira de cada ser
Ninguém nunca pode ver, olhar, enxergar
E sobrepondo tudo minha mente é um mundo
Mas eu não vivo nela, acho que não vivo mais
Não morro mais, não sonho mais
Quem no fim de tudo ainda encontrar algum tempo
Para te fazer perder cada segundo que você nunca teve
Da vida mal corrigida já não se fara mais abrigo
De cada dia de noites em claro
De cada vidro de perfume amargo
De cada gosto nunca sentido
Me faço escravo e me convenço que não sou o único
A parar estático movido pela sombra infiel da vaidade
Da dúvida do sangue tirei meu infiel genocídio
Relaxando a corda e fazendo um nó em publico
Por cada gota de insatisfação destilada
Por cada chance no papel amassado
Por cada vida roubada ou vendida
Por cada mordaça postada em meu peito
Sem abrigo, sem água, sem sangue
Farei este nó em público
Sem razão na razão que nunca tivemos
Afogo a chance, sufoco a paz
Durmo em teu seio
Te mato em meu leito



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