A morte
perdeu suas lágrimas
Com
nossas filhas adormecendo na lama
Glorioso
destino ausente
Para fora
das portas das cabanas de vidro
Lá, por
onde retiraram nossos olhos
Nos
colocando em frente as portas do paraíso.
Nos
buscam através dos muros
Nos dão
um rótulo e um numero de série,
Cravam es
nossas gargantas...
Todos nos
dizem sempre o que não deve ser dito
Colocam
fogo em tua família
Queimamos
todos juntos
Como
esqueletos feitos em espelhos.
Sem voz,
você corre
Cego de
alma
Com os
olhos quebrados
Nos fazem
nos calar.
Aceito a
condenação.
Adormecendo
no banco dos condenados
A mente
me faz réu
A dor é
meu juiz
A vida
nossa culpa.
O amor
morre junto aos corpos quebrados
A noite o
elixir dos rastros
Difundido
em espaços escassos
Contornos
os sonhos
Esquecidos
em ausência.
Na cura
para dor?
A
morte, partindo para o infinito
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