Deitado
sobre a grama observo as curva sonoras do vento
Perdi a
linha em que me foi confidenciada a verdade
Mesmo não
tendo forma alguma para poder imaginar
Toco as
nuvens que se formam acima de mim.
Atento-me
a única solução possível
A calma
na sub-existência descomunal
Na mesma
paciência que sou obrigado a engolir
Nas
diferentes faces que sou ensinado a cuspir.
A moeda
de troca é um pedaço de morte
Onde se
escondem camadas de vida
A
podridão da mesquinhas presenças
Diferem
os ferimentos dos passageiros.
Rabiscos
que vibram saltados na pele
Atordoando
os olhares que falam
Mais do
que boca calada
Na
esquina em que esquecemos nossos pensamentos.
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