Decretório enfim tomado
Entre minhas calúnias esfaimadas
Alastrou-se o sentido bastardo
Do afago derradeiro, desmiolado.
Ali adentrando a coagulação
De minhas flamulas e insignias
Restrinjo o minuto
Em que me toma a consciência.
Se acaso a chaga coaretar cada lagrima
Seca espessa e desorientada
Espero que nesta noite
Um dos olhos caia e se vire para mim.
Sem muito poder falar, cada palavra do que digo
É simplesmente cada gesto atrofiado,
Engulo o termo em que me afogo
Sei muito sobre o nada.
Sei muito sobre o nada
Muito sei sobre o nada
Muito o nada sabe
Não sei nada sobre o nada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário