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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Sempre


Então eu me vejo sangrar
E respeito esta condição
Não deveria, mas como explicar?
Dizendo coisas tão obvias
Isto é quase um desabafo
Poesias? Não te traduzem...
Não me aquecem, não resolvem
Eu só poderia sentir o obvio mesmo
Mas nem somos tanto para podermos ter
O que nós matamos no final? Nada...
Eu não deveria, eu posso?
Te amaria mesmo não te amando
Amaria mesmo esquecendo, morrendo ou vivendo
Falar de dor, amor ou escuridão, sangue ou noite
Neste momento já não faz sentido
Era fácil, agora já não mais, falar?
Agora só basta ser claro, realizar meu ultimo desejo, os últimos..
Não é tão difícíl, podemos ser mais do que somos para não ser
Poderia estar na sua cama, dando tudo a ela
Poderíamos dizer tudo um ao outro
Nunca diremos tudo, ou faríamos tudo, ou seriamos tudo
Só sei do que sabemos e no final, não sabemos nada, sei..
Então do que precisamos?
Ainda temos, e é algo que não podemos doar, vender, apagar...
Apagar? O que esta cravado como estaca no peito do vampiro
De tão claro me ceguei
De tão escuro que estive nem forcei pra ver
Sempre o amor, um pouco de dor, um gole um pedaço
Vou me recriar pra te tomar, te roubar, me esquecer
Te amar enfim pra não mais ser assim

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