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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Sensorial

Quando tudo que nos resta é expor nossos segredos
Você nota que o fracasso é como sexo mal feito das almas
Quando foi que paramos de pensar para apenas sangrar?
Tudo que tive voou tão alto naquela espécie de redemoinho virgem.

Nada do que esperamos nos trouxe ao ao universo real,
E vamos então quebrando nossos caminhos
Cantando então o absolvimento de nossos sonhos,
Cansados...

Enquanto observo a pureza ao meu redor
Sinto arrepios pelo corpo,
Te vejo lá longe, torno me a fumaça, e transtorno os pensamentos
Neste funeral.

Nunca desejei que esta brisa me tocasse...
Enquanto um anjo apaga a luz,
O outro me ama em idiomas desconexos,
Eu somente aspiro as chamas.

Disperso me então e alheio a tudo toco me ao nada
Estive prestes a morrer como um idiota
Você nunca me disse que seria tão difícil
Mas eu nunca achei que seria tão fácil.

Ha uma semana atras enquanto me suspirava em minha alma
Teu suor me tomava os lábios absorvendo nossos sentidos
Traduzindo em movimentos aquela pura orgia macabra...
Enquanto eu perdia parte do meu amor perdido.

Encontrando dentro do teu corpo, meu corpo...
E desde quando aprendi a me afogar sem água
Tudo que perdi,
Foi aspirando pó e fumaça.


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