Eu que
tive uma alma sem controle
E não
pude negar cada lagrima escarrada,
Eu que
tive parte naquele crime
E não
pude negar a complacência.
Eu que
não tive segredos
Ou
desejos ou pernas e braços
Eu que
não tive frio,
E me
droguei para não morrer de fome.
Eu que
nunca olhei para os lados,
Eu que
somente perdi a memoria,
Eu nunca
tive um bule de café,
Algo em
que eu pude acreditar para manter acordado.
Eu que mi
vi completamente abarrotado,
Eu que
somente nunca fui somente,
Chorei um
tanto de tuas lagrimas,
Pois
suspenso no ar sabotei algumas de tuas ideias.
Cada
droga,
Cada
gesto,
Cada
sentimento,
Cada
pensamento.
Eu que me
vi completamente impotente
Caminhando
entre as macumbas diária
Soturnamente
apagando cada raio de sol
Que me
foi destinado.
Minha
sina era o sinal de meu próprio abandono,
Desobedecendo
os ritos e pactos,
Não rezei
a Deus
Clamei
somente ao demônio nesta existência.
Desatinos
químicos mal formulados
Trans figurando
cada linha de pensamento confusa,
Realinhando
toda e qualquer eficiência
Destruindo
qualquer poder de decisão.
Não era
medo,
Nunca foi,
Talvez
era,
Sim,
Talvez era.
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