Translate

domingo, 14 de julho de 2013

Religiosos Underground (Moralidade e Nobreza)

Redobre o dobro e divida,
Adição de morte em vida,
Desdobramento de dobras invisíveis
Mais do que o menos, atrocidade alérgica.

Desdobre a mente e os cabelos,
Enrole envolto a voltas,
Gire dobre e desdobre
Envolto a volta curva.

Curve-se a noite
Abstraindo o dia,
Aplique o sulfato doentio
Na pele do destino.

Desatino eclodindo,
Desalinho em roupas jogadas
Sem um vento destruía a chuva
Mais do que mais, menos é visível.

Destrua, construa, esqueça,
Lembre a noite em musica,
Musica morre em silencio
Poemas que mentem em decibéis surdos.

Ensurdeça a linha a culpa,
Entorpeça a calma em doença.
Infeccione a verdade em mentira
Cale a linha em forca.

Força, fraqueza em natureza,
Natureza cinza e negra
O verde morre em vida,
Drogue-se em morte viva.

Ferimentos aristocratas,
Religiosos do underground
Múmias podres cansadas,
Leito em palcos plácidos caídos.

Moralistas, moral ou mentiras,
Verdades?
Moralismo repentino?
Diferença.

Dias e dias, tudo é nada
Quando se mente em piada,
O idiota não esquece
Forçado a força, instalação de forca.

Repetições do passado
Alienações do futuro
A morte morre e vive,
Deus e demônio.

A moral é relativa,
A verdade é negativa
A dias, fazem dias ou anos?
Esquece?
Fácil, sempre mas nunca é.

Não dizem por não dizer,
Felizes abençoaram a castração
O menino caído morreu ai dentro,
Você que esquece rápido.

Enquanto a lembrança permanece
Vive anda, enquanto minhas pernas quebram
E amarro os braços,
Corto os dedos.

Toco fogo em meu corpo.


Nenhum comentário:

Postar um comentário