Subindo
degrau por degrau em um extinto declínio,
Obstrui
todos os inquilinos de minha desgraça,
Se você
esconde os espaços dentro de cada vazio,
Retrospecto
de tuas alienações momentâneas.
Cada
duvida em leito é uma maternidade retrograda.
Se em
cada hospício eu me ver em deletério.
Não diga
qualquer palavra que realmente não acredita
Cada
verdade é um termo requerido em mentira.
Vista a
tua pele de anjo e rasgue minhas asas,
Cada pena
é uma pena que queima,
Verniz,
cola, ou tinta guache,
Entorpeço
cada linha ténue de endorfina.
Cada dor
calamitosa esconde um amor morto,
Tratamento
infecções mucosas, pele e pelos
Na parte
inferior da orelha, furúnculos
Lesões
com pus, queimaduras ferimentos cortes.
Adormeça
meu cadeado em volta de tua cintura
Sentimento
castrado alienando os sentidos,
Cale em
volta das correntes quebradas,
O
espectro baila em volta do fogo.
Estropiado,
andando caindo na sarjeta,
Alimento
cada alimento morto
Mastigo as
peles podres dos gambas feridos,
Sorrisos? As multidões adoram.
Comemore, seu dia mais feliz
É a
infelicidade do outro,
Ficou la
pra trás,
Adoecido,
ferido, extremamente destruído.
Enquanto
sorri andando em passos atrofiados
Nesta
triste dança do adeus
Deus, você
que se perdeu,
Perdurou.
Calando
cada parte de alma morta,
Afogou-se
em um balde de merda,
Umbral, macumba, inferno e céu
Obedeça
os conselhos, sele a culpa.
Tenha um
termo de vida no concerto da morte,
Estremeça
enquanto a vida morre,
Adormeça
no frio, queime as feridas.
Sim!!!
Não dormiu de novo.
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