Seu
brinquedo quebrou,
O
brinquedo quebrou-se
Quebraste-ei
em silêncio,
A noite
em minha vigília.
Espera-te
o que eu guardo,
Espera-me
o que devolvo
Em
desalinho cada minuto roubado,
Não vale
a pena.
Malditas
foram estas as tuas palavras,
Não vale
a pena,
Não vale
a pena,
Malditas
foram estas as tuas palavras.
Não vale
a pena?
A chaga,
a branda pena
A culpa
cura, a vaidade,
Do que
teve.
Do que
tens o ego fundido e crucificado,
No alto
escalão do meu peito podre
Diferenciou
a pena da culpa,
A dor em
calmas chamas.
Se apenas
vale a pena culpa,
Do que
valeu em paz,
Do que
guardar no cofre,
Da alma
que mente e brinca?
Se a pena
chaga a podridão do que sou
Eu fui o
que não mais serei
Pra
dizer te-ei um dia também
Não vale
a pena.
Malditas
foram estas as tuas palavras,
Me
feriram mais do que qualquer,
Acido ou
soda caustica banhando-me o corpo
Invalido
e putrefata pele a mente calou-se.
Em
sorrisos invadindo a floresta de minha alma,
Em carbone
e apodrecimento alimentando cada minuto de dor,
Em que me
destes de presente em pele,
Saliva,
mucosas e olhares, sentimentos e sussurros.
Assim
temos ao que cada letra destas que estas palavras me causou
Não vale
a pena,
Não vale
a pena,
Malditas
estas foram as tuas palavras.
Que
sangram agora eternamente em minha morte,
Se em ressurreição eu me lembrar,
Não
esquecerei do que vale a pena,
Pra um
dia minha alma adoecida dizer te-ei também.
Não vale
a pena,
Não vale
a pena,
Malditas
estas as tuas palavras,
Malditas
estas as tuas palavras.
Que agora
atormentam e ferem a alma adoecida,
Do
instrumento descartável e perecível,
Calou-me a
alma inconsequente
Conectando-me
a desfalecer,
Falecimento.
A musica
morre na tumba,
No
cemitério de minha ilusões momentâneas,
Calo-me
em alma e resignação,
Não
esperavas este, não vale a pena.
Malditas
estas foram as tuas palavras
Que me
feriram, cegando-me mais que o cego alarde,
Quebrando
os espinhos das rosas maculadas,
Matando
as flores mortas no meu peito.
Branda
assim a chuva carrega então
Levemente
as tuas mentiras
Brincando
eu de cabra cega
Subestimei
sim, como eu subestimei.
Enfiei o
assim o amor no retro,
Vomitando
cada pétala pelos poros,
Fazendo
dos pelos, pernas o desassossego,
Morrendo
assim em um minuto o que dei a ti para eternidade.
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