Eu estava la escrevendo quando puf, perdi o texto dentro da tua cabeça, o enredo era simples, nada demais.
Mas foi bem ruim dar aquele clique e perder tudo, é muito ruim quando o telefone toca na hora errada, e o pior de tudo aquela ligação indesejável.
Até que choveu bastante no meu bolso, o complicado é esquecer que as vezes a chuva molha tanto quanto o sangue, foi inesquecível dividir todos aqueles queijos com você, complicado ficou quando o vinho acabou.
Tem um lago aqui que fala todos os dias comigo, não consigo ouvi-lo muito bem pois tiraram todos os espelhos da casa por isso só consigo ver minha imagem refletida quando olho para você, não é tão mal assim, talvez 800 ou 950 km de distância nem seja tão longe assim quando se tem alguma inspiração papel e caneta, é até que esses monólogos não são tão chatos.
Tiraram todas as minhas canetas mas tenho um tubinho verde com o qual escrevi uma carta para você pela manha, não sei se vai ler pois não me lembro ao certo o que escrevi, nem sempre costumo ler o que escrevo, prefiro ler as palavras quando elas não existem, pois dizer nada as vezes é melhor que dizer tudo, nada se compara ao silêncio de um grito.
Lembrei das parreiras de uvas e das conversas intermináveis com meu avo quando eu era criança olhando para toda esta natureza a nossa volta, não sei ao certo onde está, mas que não está aqui eu tenho certeza, a não ser pelo teu nome repetindo na minha cabeça durante horas e horas todos os dias, finalmente eu consegui fazer o menos provável no momento mais inoportuno.
Oportunismo, lembro de ter estudado sobre isso também , naquela escola que nunca fui, sempre me disseram para eu não comer peixe vivo pois não fazia muito bem e que eles nadariam no meu estômago até fazer aquelas bolinhas que eles fazem na água, nunca entendi muito bem isso, mas tranquilo, nem gosto tanto assim de peixe.
Mas foi bem ruim dar aquele clique e perder tudo, é muito ruim quando o telefone toca na hora errada, e o pior de tudo aquela ligação indesejável.
Até que choveu bastante no meu bolso, o complicado é esquecer que as vezes a chuva molha tanto quanto o sangue, foi inesquecível dividir todos aqueles queijos com você, complicado ficou quando o vinho acabou.
Tem um lago aqui que fala todos os dias comigo, não consigo ouvi-lo muito bem pois tiraram todos os espelhos da casa por isso só consigo ver minha imagem refletida quando olho para você, não é tão mal assim, talvez 800 ou 950 km de distância nem seja tão longe assim quando se tem alguma inspiração papel e caneta, é até que esses monólogos não são tão chatos.
Tiraram todas as minhas canetas mas tenho um tubinho verde com o qual escrevi uma carta para você pela manha, não sei se vai ler pois não me lembro ao certo o que escrevi, nem sempre costumo ler o que escrevo, prefiro ler as palavras quando elas não existem, pois dizer nada as vezes é melhor que dizer tudo, nada se compara ao silêncio de um grito.
Lembrei das parreiras de uvas e das conversas intermináveis com meu avo quando eu era criança olhando para toda esta natureza a nossa volta, não sei ao certo onde está, mas que não está aqui eu tenho certeza, a não ser pelo teu nome repetindo na minha cabeça durante horas e horas todos os dias, finalmente eu consegui fazer o menos provável no momento mais inoportuno.
Oportunismo, lembro de ter estudado sobre isso também , naquela escola que nunca fui, sempre me disseram para eu não comer peixe vivo pois não fazia muito bem e que eles nadariam no meu estômago até fazer aquelas bolinhas que eles fazem na água, nunca entendi muito bem isso, mas tranquilo, nem gosto tanto assim de peixe.