Mastigarias a carne leprosa,
Beberia soda cáustica,
Morderia
uma tumba?
Ou chuparia
um cadáver?
Na linguá que transmuta de si para si,
A
absolvição passageira é termo de culpa,
Abreviatura
do nome gravado no termômetro
Brando e
litorâneo, canal do descaso.
Extremo
liquido que esvai,
Pingando
água e óleos de cor rebuscada,
Respiro o
respingo do que resta ainda perder,
Perdoando
cada hipocondríaco pensamento.
Explicito
penso no espesso diluvio,
Calamitoso
o viril alarde,
Não dobrei
as pernas
Cauterizei
as pálpebras.
De muito
cego me pergunto,
Entornando
a pele em cristo
Sufoco a
cruz em queda,
Mastigo
os planos torpes.
Externo
interno câncer
Petrifico
a espirito dolente
Em
brancas negras duvidas,
Extravio
em certezas.
Se eu
pudesse engoliria fogo,
Mastigaria
a água, o vidro a pena,
Abençoaria
enfim a química do sangue
Estupidificando
o calmo golpe.
Alerto o
alarde em cena
Juiz do
extremo norte
Débil
cura ingenua
Agonia
translúcida, esconda.
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