A
fragilidade dos corpos
Partes inteiras de pedaços que faltam, incompletos
Desconexos
Uma parte
e meia de órgãos externos e infinitos pensamentos enfermos
Linhas
cerebrais, tormentos calmamente vão se dividindo
Um trecho
do que nos dizem exatamente
Não falam nada
Apedrejando
os sentidos que falham, se confundem
Uma
pequena dor que não pode suportar
Uma
drenagem que apodrece o coração
Uma parte
de ossos que se quebram
Um aperto
de mão, um olhar, outra parte
Fome,
holocausto internamente externo
Cada vez
que eu pude me fechar, não foi mais uma vez
Assim
sendo, não era
O que eles
dizem?
Atravessariam-me sem mais um único espaço?
Sim!
Espaço onde se perde qualquer poder de palavra
Não se
fez mais tempestade em mares ocultos
Águas
frias, gélidos pensamentos, confusões e internações
Ninguém
suportaria uma prisão ao ar livre
Eu pude
suportar!
E o vento
frio que cortava a pele
A outra parte, que escondi de eu mesmo
E aquele
abraço que demorava a chegar?
Cortei seus braços?
Não responda
Aquela mentira recriada, a solidão em movimento
Eu não pude suportar!
Sim!
Eu menti!
Asim como todos vocês.
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