Relatando
o desconcerto
Minha
pena breve e curta
Se acabou
Alimento
o alimento
Morto,
podre, abatido
Você
voltaria atrás?
Mas teus
abraços procuraram o limite do desfeito
Desfaça,
Corte a
faca
Canse o
espelho
Abençoe
as feridas
Deite-se,
o orvalho queima
Entretanto
Olhando o
fim da tua ilustre farsa
Espera de
longe minha carne entorpecer
Febre
longa e duradoura
Abraço,
curto, estrangeiro
Anos a
fio perdendo-me em palavras
Registrando
em meu leito o nada
O fim, o
foi, o era, o seria
Sim ou
não?
Acho que
não, não sei
Talvez.
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