Em cada rua inerte, um termo abstrato,
Carrascos do tempo, exijo agora!
Todos em pleno silêncio.
Em cada gota de chuva, cálida e efêmera,
Bebo o silêncio no orgasmo em que me torno,
Transformando assim, palavras graves em gritos agudos,
Atemporais, guturais.
Calmamente amordaço-os, violentando-me
Em um silêncio descomunal, desmedido
Que não se cala nunca em minha mente.
Não fale ou cale,
A alma escuta.
Carrascos do tempo, exijo agora!
Todos em pleno silêncio.
Em cada gota de chuva, cálida e efêmera,
Bebo o silêncio no orgasmo em que me torno,
Transformando assim, palavras graves em gritos agudos,
Atemporais, guturais.
Calmamente amordaço-os, violentando-me
Em um silêncio descomunal, desmedido
Que não se cala nunca em minha mente.
Não fale ou cale,
A alma escuta.
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